Veja quando trocar e os cuidados com limpador de parabrisa

Fonte: terra.com.br

Mais do que tirar o excesso de água do vidro durante a chuva, os limpadores de parabrisa podem, sim, ser incluídos no sistema de segurança do carro. Essas peças, relativamente baratas, às vezes passam despercebidas em uma revisão, mas tem grande importância.

Limpadores de parabrisa precisam de troca anual, para evitar o uso da peça desgastada;
A palheta do limpador, feita de borracha, pode sofrer avarias com sujeira, produtos químicos e com o tempo;
Manter o reservatório de água cheio e sem adicionar produtos não recomendados ajuda na conservação;
O uso de limpadores desgastados pode afetar o motor de funcionamento e até sobrecarregá-lo;
Sistema precisa estar em perfeitas condições para não reduzir a vida útil das palhetas.

A palheta do limpador, que é a parte com borracha e que efetivamente limpa o vidro, deve ser trocada no máximo uma vez por ano, segundo o chefe de assistência técnica de autopeças para o mercado brasileiro da Bosch, Daniel Lovizaro. Mas, caso o uso seja mais frequente, a borracha pode se deteriorar mais rapidamente e a substituição precisa ser antecipada. Para saber quando se precisa fazer a mudança, é preciso observar sua efetividade. Se a qualidade cair e você perceber o vidro embaçado, está na hora da mudança.

De maneira geral, as palhetas do para-brisa (dianteiro) são mais utilizadas do que a do vidro traseiro, o que influencia no desgaste. Mas Lovizaro alerta que esse não é o único motivo. “Outros agentes como a temperatura, o sol, materiais ácidos ou alcalinos presentes na água, a própria sujeira, tudo isso gera um ressecamento dessa borracha, mesmo que não use com frequência”, aponta.

Esse desgaste pode afetar a segurança de quem está no veículo. Uma palheta desgastada pode fazer com que o sistema do braço do motor elétrico responsável pelo movimento de vai e vem do limpador tenha um esforço maior, o que gera uma sobrecarga que pode até causar a paralisação do equipamento. “Imagina isso à noite, com a família toda no carro, com chuva, em uma rodovia cheia de caminhões”, diz Lovizaro.

Além do risco, palhetas desgastadas podem trazer outros prejuízos. O especialista da Bosch diz lembra que costumam aparecer riscos nos vidros e mudanças no ângulo do braço da palheta. “Com o passar dos anos esse braço pode torcer. E se ele não estiver perfeitamente alinhado, vai fazer um esforço desnecessário, que pode causar trepidação, ruído e perderá eficiência”, explica Lovizaro.

Alguns cuidados podem ser tomados para evitar esses problemas, além da troca sempre que necessário. Na limpeza do veículo, o indicado é usar pano umedecido com produtos neutros. Nunca aplicar álcool, querosene ou outros que não são específicos para carros, pois ressecam a borracha. Outro cuidado é, ao iniciar o uso da palheta, esguichar um pouco de água no vidro, para ajudar na limpeza da sujeira que estava acumulada e evitar fissuras. Não se deve misturar no reservatório de água produtos químicos que não sejam recomendados para esse uso, e deve-se manter o reservatório cheio. “É importante a posição do esguicho. Parece bobagem, mas se está muito para baixo, não ajuda na limpeza, e se está muito para cima, praticamente não bate no vidro”, conclui.

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